quinta-feira, 21 de maio de 2009

Coragem


Coragem
Se o desânimo procura
Mergulhar-te na amargura.
Não olvides, meu irmão,
Que a vida por toda parte
É nova luz a buscar-te
Em doce renovação.

Na mágoa que te domina,
Repara a Bênção Divina
A brilhar, aqui e além...
Tudo é esperança e beleza
No trono da Natureza
Na glória do Eterno Bem...

Da noite estranha e sombria,
Assoma, envolvente, o dia
E a treva faz-se esplendor.
Do Inverno que dilacera,
Vem o Sol da Primavera
E o espinho revela a flor.

Da serra empedrada e feia,
Desce o regato que ondeia
Em generosa canção.
Do charco de baixo nível,
Desditoso e desprezível,
Ressurge o calor do pão.

Coragem! – recorda o ninho,
Suportando, de mansinho,
Toda a fúria do escarcéu;
E do além, tranqüila ao vê-la,
Coragem! – repete a estrela,
Sorrindo no azul do Céu.

Assim também, cada hora,
Trabalha, porfia e chora
Guardando a fé clara e sã!...
Padece mas busca a frente,
Lembrando constantemente
Que o dia volta amanhã.



Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Poetas Redivivos. Ditado pelo Espírito João de Deus. Capítulo 34. FEB.


* * * Estude Kardec * * *


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

O Mar


Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do
mar, que fazem de cada recuo um ponto de
partida para um novo avanço.