terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sorte

“É uma indagação constante de todos sobre o que é sorte. De onde ela vem? Podemos procurá-la? Estamos predestinados a ela? Quantas perguntas, respostas evasivas!

Ao conduzirmos nossa vida, através da inteligência com que fomos dotados, tornamos nossos caminhos mais fáceis de se percorrer. Resguardamo-nos de problemas futuros na medida em que conduzimos nossas vidas com seriedade, procurando não nos deixarmos envolver por apelos materiais que possam nos levar a consequências desastrosas. É muito comum atribuirmos à má sorte situações por nós mesmos criadas.

O que existe realmente é a receptividade de nossas mentes para captar energias. É necessário estarmos atentos para evitarmos situações difíceis de serem enfrentadas.

A sorte existe. É quando a lucidez de seus pensamentos percebe a grandiosidade de tudo o que os rodeia. Sorte por ver a luz. Sorte por perceber o amor em seus semelhantes. Sorte por ter essa fé que não os deixa fraquejar.

Quanta sorte por estarem reunidos com tanta certeza de que serão atendidos!

Quanta felicidade por poderem ajudar e se sentirem úteis!

As orações abrem seus espíritos para receberem toda a energia curadora emanada pelos mestres. Que milagre é a vida!

Quanta sorte por poderem aqui estar e poderem resgatar situações vividas em outras vidas. Essa oportunidade lhes foi concedida e devem aproveitá-la.

A alegria de poderem contemplar a natureza, senti-la dentro de si, de possuírem a capacidade de mudarem situações, de terem o livre arbítrio e escolherem seus caminhos, de perceberem toda essa luz. Isso é sorte.

São Francisco de Assis procurou tornar a vida de seus semelhantes mais amena e, por sorte, séculos se passaram e suas mensagens são ouvidas e seguidas.

Devemos agredecer ao Nosso Pai por tudo de belo que Ele nos oferece, pela beleza que é o nosso pensamento, que decide qual o comportamento a ser adotado, submissão ao sofrimento ou reação a ele, enfrentando-o de frente. Compete a cada um a decisão a ser tomada. A paz é necessária. A alegria, indispensável.

Fiquem na paz de Nossa Mãe Maria, de Francisco de Assis e de nosso boníssimo Jesus que nos ensinou a fórmula do amor através de suas mensagens.”

Mensagem psicografada de Francisco Cipriano e Irmã Germana, 
por Cely Durão, no livro Auto-Ajuda x Alto-Ajuda.





Meu Deus, obrigada por tudo!
Mais, por favor!

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Poema de Gratidão

Poema de Gratidão
[Divaldo Pereira Franco]

Senhor Jesus, muito obrigado!

Pelo ar que nos dás,
Pelo pão que nos deste,
Pela roupa que nos veste,
Pela alegria que possuímos,
Por tudo de que nos nutrimos.
Muito obrigado pela beleza da paisagem,
Pelas aves que voam no céu de anil,
Pelas Tuas dádivas mil!
Muito obrigado, Senhor!
Pelos olhos que temos…
Olhos que vêm o céu,
Que vêm a terra e o mar,
Que contemplam toda beleza!
Olhos que se iluminam de amor
Ante o majestoso festival de cor
Da generosa Natureza!
E os que perderam a visão?
Deixa-me rogar por eles
Ao Teu nobre Coração!
Eu sei que depois desta vida,
Além da morte,
Voltarão a ver com alegria contida…
Muito obrigado pelos ouvidos meus,
Pelos ouvidos que me foram dados por Deus.
Obrigado, Senhor, porque posso escutar
O Teu nome sublime, e, assim, posso amar.
Obrigado pelos ouvidos que registam:
A sinfonia da vida,
No trabalho, na dor, na lida…
O gemido e o canto do vento nos galhos do olmeiro,
As lágrimas doridas do mundo inteiro
E a voz longínqua do cancioneiro…
E os que perderam a faculdade de escutar?
Deixa-me por eles rogar…
Eu sei que no Teu Reino voltarão a sonhar.
Obrigada, pela minha voz.
Mas também pela voz que ama,
Pela voz que canta,
Pela voz que ajuda,
Pela voz que socorre,
Pela voz que ensina,
Pela voz que ilumina…
E pela voz que fala de amor,
Obrigado, Senhor!
Recordo-me, sofrendo, daqueles
Que perderam o dom de falar
E o teu nome sequer podem pronunciar!…
Os que vivem atormentados na afasia
E não podem cantar nem à noite, nem ao dia…
Eu suplico por eles
Sabendo que mais tarde,
No Teu Reino, voltarão a falar.
Obrigado, Senhor, por estas mãos, que são minhas
Alavancas do amor, do progresso, da redenção.
Agradeço pelas mãos que acenam adeuses,
Pelas mãos que fazem ternura,
E que socorrem na amargura;
Pelas mãos que acarinham,
Pelas mãos que elaboram as leis
E pelas que as feridas cicatrizam
Rectificando as carnes partidas,
A fim de diminuírem as dores de muitas vidas!
Pelas mãos que trabalham o solo,
Que amparam o sofrimento estancam lágrimas,
Pelas mãos que ajudam os que sofrem,
Os que padecem…
Pelas mãos que brilham nestes traços,
Como estrelas sublimes fugindo nos meus braços!
… E pelos pés que me levam a marchar,
Erecto, firme a caminhar,
Pés da renúncia que seguem
Humildes e nobres sem reclamar.
E os que estão amputados, os aleijados,
Os feridos e os deformados,
Os que estão retidos na expiação
Por crimes praticados noutra encarnação,
Eu rogo por eles e posso afirmar
Que no Teu Reino, após a lida
Desta dolorosa vida,
Poderão bailar
E em transportes sublimes
Com os seus braços também afagar.
Sei que lá tudo é possível
Quando Tu queres ofertar,
Mesmo o que na Terra parece incrível!
Obrigado, Senhor, pelo meu lar,
O recanto de paz ou escola de amor,
A mansão de glória
Ou pequeno quartinho,
O palácio ou casebre,
O tugúrio ou a casa de miséria!
Obrigado, Senhor,
Pelo amor que eu tenho e
Pelo lar que é meu…
Mas, se eu sequer
Nem um lar tiver
Ou tecto amigo para me abrigar
Nem outra coisa para me confortar,
Se eu não possuir nada,
Senão as estrelas e as estradas,
Como sendo o leito de repouso
E o suave lençol,
E ao meu lado ninguém existir,
Vivendo e chorando sozinho ao léu…
Sem um alguém para me consolar
Direi, cantarei, ainda:
Obrigado, Senhor, porque te amo
E sei que me amas,
Porque me deste a vida
Jovial, alegre, por Teu amor favorecida…
Obrigada, Senhor, porque nasci,
Obrigado, porque creio em Ti.
… E porque me socorres com amor,
Hoje e sempre,
Obrigado, Senhor!