sábado, 1 de fevereiro de 2014

O Pai Nosso e os Chacras (Parte 3) Chacra Laríngeo




"Venha a nós o vosso reino"
Na petição anterior pudemos ter uma pequena inspiração do que seja o “Reino de Deus”. Nesta segunda petição mística, pedimos que este “reino”, esta harmonia de todos e de tudo, venha a até nós.
O reino de Deus manifesta-se através do Verbo! “No inicio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1, 1).
O Verbo, o Logos, o Cristo, se manifestam pela palavra. Através da palavra é que podemos materializar a energia que vem de outros níveis.
Sabe-se hoje que o som é a energia vibratória que mais próximo se encontra da matéria. Com facilidade materializamos um som, fazendo vibrar a limalha de ferro em um placa, formando figuras.
O som e o Verbo manifestam-se através do Chacra Laríngeo, onde encontra-se nossa capacidade de expressão pela palavra.
O modo do Reino vir até nós é através do nosso Chacra Laríngeo. A conceituação expressa nesta terceira afirmativa movimenta o Chacra Laríngeo, pela passagem da energia divina por ele.
Na simbologia da Torre de Babel, podemos observar que a perda do reino (harmonia entre os homens), deu-se pela perda da possibilidade de expressão pelo homem. A perdição do homem foi pela perda da palavra, em consequência de sua presunção.
Notamos que, a cada descida da energia divina, fica-nos mais acessível o entendimento.

Pai Nosso e os Chacras (Parte 2) Chacra Frontal




Santificado seja o vosso nome.

Entender esta petição, temos que antes entender o que quer dizer “santificado”
Santificado – “Que seja considerado Santo”.
Santo envolve o conceito de perfeição e de universalidade
Nome – O nome não é como imaginamos, uma palavra que designa alguma coisa.
Nome é a vocalização ou a materialização de um ser ou objeto.
O Nome de Deus é impronunciável!
Segundo os judeus, esse Nome só era pronunciado em determinado dia, no âmago do Santuário do Templo, pelo Supremo Sacerdote. O nome é a excelência do ser ou do objeto.
O Nome de Deus é a essência de Deus – é o próprio Deus!
Nesta petição mística, pedimos que Deus seja aceito por tudo e por todos, como a perfeita harmonia universal (Santo). Como sendo “Aquele que É”!
Que Deus seja a harmonia total, e que tudo e todos sejam o seu reino!
Aqui está expresso o conceito maior da unidade. Tudo e todos são Um! Este conceito não pode ser percebido pelos nossos sentidos.
Com esta petição mobilizamos a energia pela passagem no Chacra Frontal. A energia transformada, neste ponto, já permite uma certa compreensão, que muito se aproxima de uma inspiração, e que pode ser percebida através da região frontal ou do “terceiro olho”.

Oração do Pai Nosso e os Chacras (Parte 1)





Para que esta energia de alta frequência possa ser percebida pela materialidade humana, tem que ser rebaixada — Como se faz com a energia elétrica de alta voltagem, que deve ser transformada (por um transformador) — para que possamos utilizá-la.

A oração do Pai Nosso é uma interessante sequência de afirmações e petições, que se inicia num nível vibratório de alta frequência, altamente mística, e vai decrescendo até frequências mais baixas, puramente éticas. 

A oração do Pai Nosso é como um caminho, porque passa a energia dentro de um transformador. O transformador, no caso, é o corpo, com seus diversos níveis de troca de energia. 

As trocas de energia no corpo fazem-se através de plexos nervosos, com ritmos vibratórios distintos, que se distribuem pelo corpo em locais denominados “chacras”. 

A energia divina é chamada, pela invocação de Deus. Entra pelo alto da cabeça, e vai sendo progressivamente transformada, a cada chacra que passa, até atingir o nível vibratório do chacra básico (genital), onde se encontra nossa materialidade. 

Traz, desta forma, Deus até nós! 
Vamos acompanhar, passo a passo, essa transmutação da energia divina, para que tenhamos uma compreensão da grandeza desta oração que Jesus nos deixou.
Chakra Coronário — Chamado da energia
Pai nosso que estás nos céus.
Esta primeira afirmação consiste na chamada da energia do Alto, na entrada desta energia pelo alto da cabeça, através do plexo coronário, que, segundo os orientais, tem mil pétalas e gira com incrível velocidade.
Pai!

A prece se inicia com a chamada: — Pai! Esta simples afirmação, identificando Deus como Pai, é de um extraordinário alcance. Ao chamarmos Deus de Pai, estamos nos identificando como Seus Filhos. Como Filhos, temos a potencialidade do Pai em nós. Nos identificamos com Deus em um nível energético extremamente elevado. 

Neste momento captamos a energia do alto! 
Nosso
Quando dizemos “Nosso”, entendemo-nos como Irmãos de todos os seres. O Pai é Nosso; não é só meu, porque somos todos Irmãos.
Esta conceituação amplia a anterior. A energia contida nesta afirmação – Pai Nosso! – é possível explicar, mas é impossível a um ser humano comum sentir esta afirmação com total percepção de amor. A emoção contida na total compreensão desta afirmação, seria de tal magnitude, que destruiria o sistema nervoso de um homem comum.
A grande mística, Santa Terezinha, não conseguia dizer a oração do Pai Nosso: quando iniciava a oração, perdia os sentidos. Santa Terezinha, nesse momento, tinha percepção e consciência desta energia de altíssima frequência. Frequência que o organismo humano não tem estrutura para suportar.
Que estais nos céus
Deus que está em toda parte, que impregna tudo, que É! Este é o conceito que Deus transmitiu a Moisés, quando este perguntou-lhe quem Ele era. A resposta foi:
- “Sou aquele que É!”

Nesta primeira afirmação da oração, temos a identificação de Deus, e a chamada do “Nome de Deus”. 

“Aquele que É”! Jafé! Jeová ! Iod-Hé-Vau-Hé! 

Nome que a boca humana não é capaz de pronunciar! 

Explicar tais conceitos é possível; senti-los, entretanto, é totalmente impossível ao ser humano normal. Como se pode ver por este início, o que está escrito nos evangelhos transcende em muito a aparente simplicidade das palavras. A grandeza do Evangelho não está na letra morta, mas no espirito de quem o lê. 

O Evangelho é vivo!