Meu querido Chico
(João C. Bacurau)
Hoje, quando lia o jornal, deparei-me com uma matéria fazendo alusão aos dois anos da conquista do tão sonhado Pentacampeonato pela Seleção brasileira de futebol, e foi então, que por associação, lembrei-me que hoje, também faz dois anos da tua partida.
Grande foi o meu espanto, amigo (apesar de nunca ter conhecido Chico pessoalmente,mas conheci muito dele através das suas obras, o que sinto dar-me o direito de referir-me assim a ele ), ao constatar e não deixar de soltar aquela frase óbvia :- “Como o tempo passou....e eu nem percebi.....”
Confesso amigo, que o tempo passou mesmo e eu.... na verdade, Chico, passado o choque do impacto do teu desencarne, os dias foram normais, nem mais acinzentado, nem mais coloridos. Talvez, quem esteja lendo esta nossa íntima conversa, possa se espantar com isso, mas você não, amigo. Sensitivo como sempre fostes aqui na terra, certamente enxerga-nos mais além agora na espiritualidade. Sabes que em nenhum momento tu nos deixaste desamparados, ou órfão da tua companhia e amor.Além da tua vibração constante pelos irmãos (nós todos) que ficamos, temos a tua presença meiga e carinhosa representada pela vasta obra que ajudaste a chegar até nós. Quando leio uma obra psicografada por ti, amigo, é impossível não lembrar do querido irmão, do seu sacrifício e da sua resignação constante aos prazeres da vida, pelo trabalho árduo e sacrificante para um corpo tão frágil e debilitado, servir de intermediário às palavras e ensinamentos tão úteis, complementando muito o nosso aprendizado. Se a obra é mensagens, ao ler, ouço bem claro a sua voz serena a declamar cada verso ou cada pensamento, cutucando sutilmente a nossa consciência relembrando os nossos compromissos assumidos pelo burilamento do espírito e a prática da caridade verdadeira, aquela, que tão bem, Paulo nos explicou e que Jesus exemplificou.Se a obra é um romance, ao ler, é impossível não sentir nas palavras a leveza do espírito, sutil e iluminado, que através de histórias, nos traduz uma gama de ensinamentos, contidos nos livros da codificação. Somente um espírito tão belo e determinado, conseguiria transmitir de forma tão autêntica a pureza das comunicações sem colocar, não de forma consciente e proposital, opiniões próprias que poderiam macular as idéias originais passadas.
O que dizer então das milhares psicografias de mensagens testemunhais de espíritos a consolar corações de mães e pais aflitos por separações drásticas e repentinas, incompreendidas no campo da matéria, mas santificadas no campo espiritual, e quando lidas por nós, outrem, que nada temos de ligação com aquelas situações, emocionando nos às lágrimas, com o acalanto e o bálsamo das palavras a curar chagas tão dolorosas e sentidas naqueles corações....
Foi assim, querido amigo, que os anos se passaram, desde aqueles últimos momentos seus na materialidade, que enquanto levantávamos os braços ao alto para comemorar um gol, tu levantavas os teus em sinal de graças por uma vida bem aproveitada.
Portando querido Chico, como poderia sentir a tua falta, se percebi que nestes dois anos, estive lendo sempre alguma obra que tu intermediaste, e assim, sentindo sempre a tua presença amiga, não só junto a mim, mas junto de toda a humanidade que você sempre amou e sempre amará....
Que Deus te abençoe cada vez mais, Chico, e que estejas sempre vivo dentro de nós....
Do amigo João C. Bacurau
Escrito em 30/06/2004
(João C. Bacurau)
Hoje, quando lia o jornal, deparei-me com uma matéria fazendo alusão aos dois anos da conquista do tão sonhado Pentacampeonato pela Seleção brasileira de futebol, e foi então, que por associação, lembrei-me que hoje, também faz dois anos da tua partida.
Grande foi o meu espanto, amigo (apesar de nunca ter conhecido Chico pessoalmente,mas conheci muito dele através das suas obras, o que sinto dar-me o direito de referir-me assim a ele ), ao constatar e não deixar de soltar aquela frase óbvia :- “Como o tempo passou....e eu nem percebi.....”
Confesso amigo, que o tempo passou mesmo e eu.... na verdade, Chico, passado o choque do impacto do teu desencarne, os dias foram normais, nem mais acinzentado, nem mais coloridos. Talvez, quem esteja lendo esta nossa íntima conversa, possa se espantar com isso, mas você não, amigo. Sensitivo como sempre fostes aqui na terra, certamente enxerga-nos mais além agora na espiritualidade. Sabes que em nenhum momento tu nos deixaste desamparados, ou órfão da tua companhia e amor.Além da tua vibração constante pelos irmãos (nós todos) que ficamos, temos a tua presença meiga e carinhosa representada pela vasta obra que ajudaste a chegar até nós. Quando leio uma obra psicografada por ti, amigo, é impossível não lembrar do querido irmão, do seu sacrifício e da sua resignação constante aos prazeres da vida, pelo trabalho árduo e sacrificante para um corpo tão frágil e debilitado, servir de intermediário às palavras e ensinamentos tão úteis, complementando muito o nosso aprendizado. Se a obra é mensagens, ao ler, ouço bem claro a sua voz serena a declamar cada verso ou cada pensamento, cutucando sutilmente a nossa consciência relembrando os nossos compromissos assumidos pelo burilamento do espírito e a prática da caridade verdadeira, aquela, que tão bem, Paulo nos explicou e que Jesus exemplificou.Se a obra é um romance, ao ler, é impossível não sentir nas palavras a leveza do espírito, sutil e iluminado, que através de histórias, nos traduz uma gama de ensinamentos, contidos nos livros da codificação. Somente um espírito tão belo e determinado, conseguiria transmitir de forma tão autêntica a pureza das comunicações sem colocar, não de forma consciente e proposital, opiniões próprias que poderiam macular as idéias originais passadas.
O que dizer então das milhares psicografias de mensagens testemunhais de espíritos a consolar corações de mães e pais aflitos por separações drásticas e repentinas, incompreendidas no campo da matéria, mas santificadas no campo espiritual, e quando lidas por nós, outrem, que nada temos de ligação com aquelas situações, emocionando nos às lágrimas, com o acalanto e o bálsamo das palavras a curar chagas tão dolorosas e sentidas naqueles corações....
Foi assim, querido amigo, que os anos se passaram, desde aqueles últimos momentos seus na materialidade, que enquanto levantávamos os braços ao alto para comemorar um gol, tu levantavas os teus em sinal de graças por uma vida bem aproveitada.
Portando querido Chico, como poderia sentir a tua falta, se percebi que nestes dois anos, estive lendo sempre alguma obra que tu intermediaste, e assim, sentindo sempre a tua presença amiga, não só junto a mim, mas junto de toda a humanidade que você sempre amou e sempre amará....
Que Deus te abençoe cada vez mais, Chico, e que estejas sempre vivo dentro de nós....
Do amigo João C. Bacurau
Escrito em 30/06/2004
2 comentários:
Que artigo bonito .... adorei .!
Um dos melhores artigos que li sobre a partida do Chico
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