quarta-feira, 9 de julho de 2008

Na hora da fadiga...



Quando o cansaço te procurar
no serviço do bem,reflete naqueles
irmãos que suspiram pelo mínimo
das facilidades que te enriquecem as mãos.

Pondera não apenas as
dificuldades dos que,ainda em
plenitude das forças físicas,se viram
acometidos por lesões cerebrais,mas
também no infortúnio dos que se acham
em processos obsessivos,vinculados
às trevas da deliquencia.

Observa não somente a tortura dos paralíticos,
reclusos em leito de provação,mas
igualmente a dor dos que não
souberam entender a função educativa
das lutas terrestres e caminham,
estrada afora de coração
enrijecido na indiferença.

Considera não apenas
o suplício dos que nascem em dolorosa
condição de idiotia, reclamando o
concurso alheio nas menores operações
da vida orgânica,mas também naqueles que,
no fastígio do conforto material,resvalam
em ateismo e vaidade,fugindo
deliberadamente às realidades do espirito.

Medita não somente na aflição dos
que foram acidentados em desastres
terríveis,mas igualmente na angústia
dos que foram atropelados pela
calúnia,tombando moralmente em
revolta e criminalidade,por não
saberem assimilar o benefício do sofrimento.

Quando a fadiga te
espreite na esfera da ação,pensa
naqueles companheiros,ilhados
em padecimentos do corpo e da
alma,a esperarem pelo auxílio,
ainda que ligeiro,de teu pensamento,
de tua palavra,de tua providencia,
de tuas mãos...

Se o desanimo te ameaça,
examina se o abatimento não
será unicamente anseio de repousar,
antes do tempo, e se te reconheces
conscientemente disposto de energias
para ser útil, não te confies a inércia
ou à lamentação.

Por pior que estejas,
pense naqueles que dariam tudo,
para estar em teu lugar.


( Emmanuel, psicografado por Chico Xavier)

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